Desde sua estreia em 2013, Invocação do Mal cresceu de um único filme de terror dirigido por James Wan para se tornar um verdadeiro universo cinematográfico. Com diversas histórias derivadas, o chamado “Universo Invocação do Mal” parece estar longe de encerrar sua trajetória — e pode estar prestes a dar um passo ainda mais ambicioso, conforme indicou recentemente um dos principais executivos da New Line Cinema.

O presidente e diretor criativo da New Line, Richard Brener, sugeriu que a franquia pode seguir os passos do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), com fases bem definidas e novos lançamentos planejados para os próximos anos. Em entrevista ao The Hollywood Reporter durante a CinemaCon, Brener comentou sobre os planos da produtora para expandir ainda mais a saga de terror inspirada nos casos sobrenaturais investigados pelo casal Ed e Lorraine Warren.

Brener, que tem mais de 30 anos de carreira na New Line e acompanhou a evolução da empresa ao longo de diversas gerações do cinema, revelou detalhes importantes sobre o próximo filme da franquia: The Conjuring: Last Rites. A produção está prevista para chegar aos cinemas em 5 de setembro de 2025 e pode representar o encerramento da chamada “primeira fase” do universo.

A menção ao termo “fase um” chama atenção dos fãs mais atentos, pois é uma referência clara à estratégia usada pela Marvel Studios na construção de seu universo de super-heróis. E, de certa forma, Invocação do Mal já compartilha algumas semelhanças com esse modelo: diferentes diretores, variações de estilo e narrativa, e claro, sucesso expressivo de bilheteria em diversos filmes derivados, como Annabelle e A Freira.

Brener reforçou que há muitos projetos em andamento ligados ao universo de Invocação do Mal, e deu a entender que o futuro guarda ainda mais filmes. Questionado diretamente se o estúdio estaria “transformando Invocação do Mal em um MCU de terror”, Brener respondeu com mistério: “A fase dois ainda está por vir”.

Essa declaração abre espaço para especulações e aumenta as expectativas dos fãs de terror. A comparação com o modelo Marvel não é gratuita: além da criação de tramas interligadas, a ideia de fases organizadas pode permitir que o universo se expanda com coesão, trazendo novos personagens, conexões e ameaças sobrenaturais.

Vale lembrar que a New Line é responsável por outras franquias icônicas do terror, como A Hora do Pesadelo, Premonição e A Morte do Demônio. Agora, com Invocação do Mal, o estúdio parece encontrar uma fórmula renovada para manter o gênero relevante e atraente para o público moderno.

Com o sucesso consolidado da saga dos Warrens e o interesse do estúdio em continuar explorando esse universo, é provável que The Conjuring: Last Rites sirva não como um fim definitivo, mas como uma transição para uma nova etapa — talvez ainda mais ambiciosa.

Se depender da estratégia da New Line, Invocação do Mal não será apenas uma sequência de filmes de terror, mas uma franquia robusta, em constante expansão, onde “nada permanece morto” por muito tempo.